Entrevista: AJ McLean confirma vinda da turnê “DNA” dos Backstreet Boys ao Brasil

Escrito por em 18 de janeiro de 2019

Comemorando 25 anos de carreira ininterrupta, os Backstreet Boys estão em ótima fase. O grupo finaliza sua lucrativa residência de shows em Las Vegas em abril, depois de dois anos em cartaz no Zappos Theater do Planet Hollywood Resort & Casino, o que permitiu que os cinco cantores passassem mais tempo com suas esposas e seus filhos. Inclusive, o clipe mais recente do grupo, “No Place”, representa justamente esse momento “família” na vida deles – que já não são mais boys.

O encerramento da residência, no entanto, fechará um clico para dar início a outro. No dia 25 de janeiro, o grupo lança seu álbum novo, “DNA”, com a música “Don’t Go Breaking My Heart”, que recolocou os Backstreet Boys nas paradas da Billboard (63º lugar na Hot 100) e rendeu uma indicação ao Grammy – a primeira em 17 anos. O quinteto já tem um novo contrato milionário com a Live Nation e começará sua próxima turnê mundial em maio, um mês após o encerramento da residência de Vegas. A agenda está com shows fechados para Europa e América do Norte, mas AJ McLean conversou com o POPline por telefone e garantiu que os Backstreet Boys também virão ao Brasil.

POPLINE – Os Backstreet Boys estão finalizando a residência de shows em Las Vegas e voltando para turnê em 2019. Você sentiu falta da estrada?
AJ MCLEAN – Sim! Eu amo fazer turnê. Sinto falta de estar no ônibus da turnê, sinto falta de estar em uma cidade diferente a cada dia. Tem sido legal estar em Las Vegas, em um lugar único nos últimos anos. É agridoce finalizar a residência, mas estou muito animado por voltar à estrada e poder encontrar todos os fãs ao redor do mundo. Vai ser muito divertido! Mal posso esperar!

Vocês virão a Brasil com essa turnê?
Definitivamente iremos ao Brasil! Iremos a toda América do Sul. Sei que os ingressos ainda não estão à venda, mas é que nós temos que fechar a agenda primeiro. Em seguida, vamos anunciar a venda dos ingressos. Nós vamos levar a “DNA Tour” para o mundo inteiro!

Que lembranças você tem do Brasil?
Uau! Lembranças muito boas! O Rio de Janeiro, a comida, as praias, as pessoas, os fãs. Há muita paixão aí no Brasil pelos Backstreet Boys, e nós amamos isso absolutamente. Vocês têm pessoas bonitas, uma cultura bonita… Mal podemos esperar para voltar, honestamente!

Em 2001, o grupo fez um show histórico no Maracanã. Relembre:

A “DNA Tour” será a primeira turnê do grupo desde 2015. O que mudou para você como artista nesses quatro anos?
A primeira coisa é o som que estamos apresentando neste álbum novo. As músicas novas são definitivamente um amadurecimento para o grupo, definitivamente mostram uma mudança. É verdadeiramente o “DNA” de quem são os Backstreet Boys. Agora estamos discutindo os detalhes da turnê, do palco, da setlist. Vai ser um show maravilhoso, e uma turnê incrível. Você sabe, nós realmente amadurecemos, temos nossas famílias, pudemos passar mais tempo com elas, e esses últimos anos têm sido muito legais. Foi bom ter esse tempo, e agora estamos prontos para voltar à estrada.

Você falou sobre o álbum novo. Como ele soa?
É como o título, “DNA”. É realmente uma mistura de todos os tipos de músicas que nós, como grupo, sentimos que compõem os Backstreet Boys. Temos músicas originais, acústicas, a cappella, você sabe, é verdadeiramente o “DNA” dos Backstreet Boys. Eu não poderia estar mais feliz com esse álbum.

“Chances” é uma boa dica do que podemos esperar?
Sim. Acho que “Chances” e “Don’t Go Breaking My Heart” juntas passam um pouco da ideia do que as pessoas podem esperar desse álbum, mas ele realmente é uma mistura. Temos a cappela, country, pop, dance, tudo que faz da gente os Backstreet Boys. Acho que os fãs vão amar. É meu álbum favorito desde o “Millennium” (1999).

“Chances” foi escrita por Shawn Mendes. Vocês estão de olho nos novos artistas?
Absolutamente. Ryan Tedder e Shawn Mendes escreveram essa música juntos. Eu conheço o Ryan há anos e já encontrei o Shawn algumas vezes. Ele é um cara maravilhoso, super talentoso. Eu acho que há muitos talentos aparecendo nas rádios e nas redes sociais. Sempre haverá gente nova, música nova. A música sempre estará evoluindo e se expandindo. E é isso que os Backstreet Boys querem também. Mas sempre nos voltamos para a boa música pop, para fazer música para todos.

Que cantores da nova geração você gosta?
Eu realmente amo Shawn Mendes, amo OneRepublic. Também sou grande fã de Taylor [Swift], Adele, os cantores-compositores, amo Migos, Kendrick Lamar, Chance the Rapper… Há muita gente talentosa! Eu sou fã de todos os tipos de músicas.

Todo mundo está fazendo muitas parcerias ultimamente. Há alguma participação especial no álbum?
Nenhuma participação no álbum. Mas há a possibilidade, depois. Não descartamos. Estamos fazendo músicas novas ainda no estúdio e podemos lançar novas versões de algumas faixas depois. É possível. Mas não temos nada planejado.

Vocês estão indicados ao Grammy pela primeira vez em 17 anos. Como se sente?
É lisonjeiro demais. E um pouco chocante, para ser honesto. Só de ser nomeado depois de tanto tempo já é uma honra. Eu recebo como uma benção. Seria maravilhoso vencer, mas realmente fico feliz com a indicação. É uma categoria com artistas maravilhosos, dos quais somos fãs da maioria, e estar ali no meio é um grande reconhecimento. Já tínhamos sido indicados sete vezes antes, mas nunca ganhamos. Seria legal se viesse dessa vez, mas já estou satisfeito com a nomeação, de verdade.

“Don’t Go Breaking My Heart” também foi aclamada pela crítica. Você sente que superaram o preconceito que havia contra o grupo no passado?
Sinto que essa música trouxe um novo som para os Backstreet Boys, mas mantendo nossa identidade musical. É a música corajosa e perfeita para apresentar esse álbum. Valeu a pena esperar, sabe? Eu acho que as pessoas entenderam que essa música representa perfeitamente quem são os Backstreet Boys hoje em dia, e isso é muito bom.

O que você diria para as pessoas que não acreditavam que os Backstreet Boys durariam tanto tempo?
Eu diria que nós não tínhamos nenhuma expectativa quando começamos. Só queríamos fazer músicas para as pessoas que amam música. Agora estamos aqui, 25 anos depois, então pense nisso.

Os maiores boygroups atualmente são de K-Pop. Podemos ver o sucesso do BTS, por exemplo. Qual a sua opinião sobre os boygroups de K-Pop?
Eu amo! O BTS é super incrível. Eu sou um grande fã. Acho incrível que dois mundos diferentes estejam abrindo suas portas neste momento. É maravilhoso ver todos esses grupos de K-Pop dominando o mundo agora. Eles são muito dedicados nas performances e isso é algo que os Backstreet Boys valorizam fortemente. É ótimo ver o sucesso deles e o fenômeno global.

Os Backstreet Boys fariam uma parceria com o BTS?
Definitivamente. Sem dúvidas.

Para terminar, deixe uma mensagem para seus fãs brasileiros.
Oi Brasil! Amamos muito vocês. Obrigado por seus infinitos amor e apoio ao longo dos anos. Espero que vocês gostem do álbum novo, “DNA”!!!

Fonte: www.portalpopline.com.br


Ao vivo

Ao Vivo

Current track

Título

Artist