Bohemian Rhapsody brilha nas categorias técnicas do Oscar e Rami Malek leva prêmio de melhor ator

Bohemian Rhapsody, a cinebiografia do Queen, foi destaque na noite deste domingo (24) na cerimônia do Oscar 2019, que rolou no Teatro Dolby, em Los Angeles.

O filme concorria em cinco categorias, Melhor Filme, Melhor Ator – com Rami Malek, Edição de Som, Mixagem de Som e Edição de Imagens. O longa se deu bem em quase tudo, só não levou na de Melhor Filme, que ficou com Green Book. Mas em outra premiação importante, a de Melhor Ator, Rami Malek foi o escolhido. Terceira opção dos produtores do filme para viver Freddie Mercury no cinema, Malek comentou ao receber sua estatueta que talvez não fosse a escolha obvia para o papel, mas acabou funcionando. Ele agradeceu ao Queen pela oportunidade: “Obrigado por ter me deixado fazer parte desse legado de vocês”.

Nas categorias técnicas, Bohemian Rhapsody simplesmente levou tudo o que engloba o registro de um grande concerto de rock: edição e mixagem do som e a montagem das imagens. Essas premiações se complementam e premiam a liberdade criativa de sua produção, que teve de fazer com que a voz de Freddie Mercury parecesse sair naturalmente da boca de Rami Malek, além de todo o cuidado de captação de áudio do público e sincronização das imagens da apresentação da banda.

No início do ano, Bohemian Rhapsody já havia surpreendido os críticos no Globo de Ouro descolando a premiação de Melhor Filme Dramático, batendo o favorito Assim nasce uma estrela, enquanto que Rami Malek ganhava como Melhor Ator por sua interpretação de Freddie Mercury. A cinebiografia do Queen ganhou também ganhou dois Bafta Awards: Melhor Ator para Rami Malek e Melhor Som. Malek também venceu a premiação de Melhor Ator na cerimônia do SAG (Screen Actors Guild), o sindicato dos atores nos Estados Unidos.